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A Porto está em negociações para vender uma participação minoritária em sua operação de saúde. Segundo informações apuradas pelo Pipeline, portal de negócios do Valor, a holding, assessorada pelo Santander, tem conversado com fundos de pensão e firmas de private equity interessadas no setor. O objetivo é captar pelo menos R$ 1 bilhão, valor que pode crescer dependendo do percentual negociado.
Entre as verticais da Porto, a área de saúde tem se destacado como uma das mais promissoras. Analistas do mercado apontam esse segmento como o de maior potencial de crescimento no curto prazo, impulsionado por uma estratégia focada em planos empresariais. Diferentemente de algumas concorrentes, a Porto Saúde não oferece planos individuais – categoria onde os reajustes são mais limitados. Além disso, sua operação está concentrada em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o que permite maior eficiência no gerenciamento dos custos.
A empresa tem planos ambiciosos para expandir sua base de clientes. Atualmente, atende cerca de 650 mil vidas, mas a meta é alcançar a marca de um milhão de beneficiários, um crescimento de 54%. Neste ano, o BTG estima que a Porto Saúde registrará um lucro líquido
entre R$ 350 milhões a R$ 400 milhões com um aumento de 30% na receita, elevando o lucro para aproximadamente R$ 450 milhões – o que representa cerca de 15% do resultado total da holding.
Com essa movimentação estratégica, a Porto busca fortalecer sua posição no setor de saúde suplementar, ampliando sua atuação e atraindo investidores de peso para acelerar sua expansão.
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